quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ordem Equestre e Militar de São Miguel da Ala

A Ordem Equestre e Militar de São Miguel da Ala, conhecida por Ordem de São Miguel da Ala, Real Ordem de São Miguel da Ala ou, simplesmente, Ordem da Ala, foi uma ordem de cavalaria, supostamente fundada pelo rei D. Afonso Henriques de Portugal depois da tomada de Santarém aos muçulmanos, em 1147.
A tomada da cidade de Santarém teria ocorrido no dia de São Miguel (8 de Maio) e, segundo a lenda, o arcanjo Miguel teria aparecido aos guerreiros cristãos sob a forma de um braço armado e alado, ajudando-os a derrotar os mouros[carece de fontes?]. Para comemorar esse milagre, D. Afonso Henriques teria decidido a fundação de uma ordem de cavalaria[carece de fontes?], que se tornaria, assim, a mais antiga ordem de origem puramente portuguesa, caso estes factos correspondessem à verdade histórica. Com efeito, Santarém foi conquistada em Março de 1147 (e não em Maio), como está claramente comprovado[carece de fontes?], e não há um único documento coevo que prove a fundação de tal ordem pelo primeiro rei português.

A Ordem seria, assim, de fundação muito mais recente[carece de fontes?] (embora se ignore a data exacta da fundação), tendo-se procurado engrandecer o seu passado através deste começo mítico ligado ao fundador da nacionalidade[carece de fontes?]. Pouco se sabe, porém, sobre o seu funcionamento e os seus membros, já que, segundo a tradição, esta ordem sempre teria tido um carácter reservado e envolto num certo mistério; os Grão-Mestres da Ordem seriam sempre os Reis de Portugal[carece de fontes?].

A Ordem de São Miguel da Ala terá sido reactivada durante o reinado de D. Miguel I[carece de fontes?], funcionando como uma ordem secreta apoiante do absolutismo. Depois da vitória dos Liberais em 1834, é extinta oficialmente, mas continua a existir clandestinamente, apoiando D. Miguel I no exílio[carece de fontes?]. Em 1848, D. Miguel I consegue que o papa Pio IX a reestruture, passando a ser considerada uma ordem secreta, militante e política, vocacionada para a defesa da religião Católica e para a restauração em Portugal da legítima sucessão[carece de fontes?]. O cargo de Grão-Mestre da Ordem seria a partir daí reivindicado pelos herdeiros de D. Miguel I (D. Miguel II, D. Duarte Nuno e D. Duarte Pio).

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